quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PROTESTO CONTRA O RACISMO NO COLÉGIO ANHEMBI-MORUMBI

"Meu cabelo é crespo! Meu cabelo é livre! Abaixo o racismo!"

Próxima terça-feira, 13 de Dezembro, 14 horas
Em frente ao Colégio Internacional Anhembi-Morumbi

ENDEREÇO:

Rua Michigan, 962 - Itaim Bibi - SP (Trav. da Avenida Sto Amaro)
VEJA O MAPA:

Exibir mapa ampliado

Vamos à luta, Mulheres e Homens, de todas as cores, com nossos cabelos livres !!!!

Pela efetivação da Lei 10.639 em escolas públicas e privadas JÁ !
Por reparações e indenizações às vítimas de Racismo!
Por Punições ao não cumprimeito da Lei 10.639 !

ASSISTA A DENÚNCIA NO JORNAL NACIONAL:
http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/t/edicoes/v/policia-investiga-denuncia-de-racismo-contra-estagiaria-de-colegio-em-sao-paulo/1723178/

Mumia se livra de pena de morte nos EUA

O ativista negro Mumia Abu-Jamal, ex-membro do grupo Panteras Negras, não será mais executado, anunciou nesta quarta-feira (7) a Procuradoria da Filadélfia, no estado da Pensilvânia, após 30 anos de batalhas legais.

Abu-Jamal foi condenado à pena de morte pela morte do policial branco Daniel Faulkner em dezembro de 1981 e, após a decisão da Procuradoria, cumprirá agora a pena de prisão perpétua, segundo as leis do estado da Pensilvânia.



Grupos de ativistas e de direitos humanos haviam pedido para que mudassem a pena de morte de Abu-Jamal e uma corte federal de apelações dos EUA ordenou um reexame da condenação, sem mudar o veredicto de culpado pelo assassinato.

Abu-Jamal, de 57 anos, sempre negou ter cometido o crime. O caso se tornou uma causa célebre dos críticos da pena capital.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/ex-pantera-negra-se-livra-de-pena-de-morte-nos-eua.html

Estagiária negra diz que chefe a mandou alisar o cabelo

A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário, 19 anos, diz ter sido vítima de racismo no local em que trabalha, no Colégio Internacional Anhembi Morumbi, no Brooklin (zona sul de SP).


Segundo ela, a diretora da unidade quis forçá-la a alisar os cabelos para "manter boa aparência".


Ester disse que sofre discriminação por ser negra e ter cabelos crespos.


Conta que, em seu primeiro dia de trabalho como assistente de marketing, em 1º de novembro, a diretora do colégio a chamou em uma sala particular e reclamou de uma flor em seu cabelo --pediu para deixá-los presos.



Segundo a estagiária, dias depois a diretora a chamou novamente e reclamou do cabelo.


Teria falado que compraria camisas mais longas para que a funcionária escondesse seus quadris.


Resposta


Em nota, o colégio Internacional Anhembi Morumbi afirma que possui um modelo de aprendizagem inclusivo, que abriga professores, estudantes e funcionários de várias origens e tradições religiosas.


O uso de uniformes por alunos e funcionários é exigido para que o foco da atenção saia da aparência.


Questionado se a diretora mandou a jovem alisar o cabelo, o colégio limitou-se a dizer que a direção e o restante da equipe nunca tiveram a intenção de causar constrangimento.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/12/07/estagiaria-negra-diz-que-chefe-mandou-alisar-o-cabelo.jhtm

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Apoio ao Núcleo de Consciência Negra na USP

O pessoal do Núcleo de Consciência Negra da USP criou um evento no Facebook como forma de divulgação do pedido de apoio contra a retirada do espaço físico do núcleo da Universidade.
No texto do evento eles pedem para que seja enviado uma nota de solidariedade ao núcleo para os seguintes emails:nucleodeconsciencianegra@gmail.com e inclusao@usp.br.
Segue o texto do evento:

Este evento foi criado com o objetivo de pedir seu apoio para que a atual administração da USP não nos obrigue a desocupar o espaço que ocupamos para desenvolver nossas atividades (Barracão 3 atrás da FEA). Queremos que a Reitoria da USP legitime o uso do nosso espaço. A USP, através da Comissão Permanente de Políticas Públicas para a Inclusão Social (CPPPIS), reconheceu oficialmente, através de um parecer desta Comissão, o relevante papel que o NCN tem cumprido na questão da discussão étnica-racial, dentro e fora da USP, e nossa luta por políticas de acesso e permanência do povo negro no ensino público superior público. Infelizmente a USP nunca fez e não faz, sequer a discussão destas questões.

O NCN foi fundado em 1987 e iniciou a discussão sobre a realidade dos afro-brasileiros na USP. Conosco funcionários, professores e estudantes organizaram-se e pautaram a temática da desigualdade sócio-étnica-racial no maior espaço acadêmico deste país, no qual pouquíssimos/as negro/as tiveram ou têm acesso. O NCN sempre esteve atento às demandas da sociedade e busca dialogar com organizações do Movimento Negro e Movimentos Sociais.
Conquistamos o atual espaço, através de uma ocupação há 23 anos e desde então realizamos inúmeras atividades políticas, acadêmicas e culturais. Dentre elas destacamos: o Curso Popular Pré-Universitário, o Centro de Estudo de Idiomas (CEI), as Oficinas de Teatro e de Cidadania, que abarcam debates, seminários e palestras sobre a história, as demandas sociais e a cultura afro-brasileira. O NCN deu início, ainda na década de 90, às campanhas por “Reparação Histórica ao Povo Negro” e pela “Implementação de Cotas Raciais nas Universidades Públicas”, políticas que estão sendo cada vez mais aceitas e implementadas, exceto pela USP, UNESP e UNICAMP, que se recusam a sequer a discutir qualquer modelo de sistema de reserva de vagas.

A dificuldade de manutenção do espaço é histórica, pois ao longo de existência, a USP mostrou-se contrária à presença, dentro de seus muros, de uma associação autônoma com o perfil que temos. Contudo, nos últimos anos, a Universidade de São Paulo está aumentando a repressão contra aqueles que possuem opiniões diferentes e/ou divergentes à da classe política dominante, provas disso são: o fim da isonomia salarial entre funcionários e professores; a demissão sem justa causa de 271 funcionários; a abertura de processos para a “eliminação” de 24 estudantes com base em um decreto da ditadura militar, contra os diretores do SINTUSP e moradores do CRUSP; o projeto da Nova ECA vem sendo utilizado para desocupar os espaços onde existe resistência ao projeto de universidade elitista, racista e mercadológica do Governo de SP; a repressão policial cotidiana da PM e a violência imposta aos estudantes que ocupavam a reitoria visando abrir um canal de diálogo com a reitoria para a retirada da PM, dos processos de perseguição política e pela autonomia dos espaços.
Estamos negociando um convênio para manutenção do nosso espaço físico com a recém nomeada CPPPIS, mas as condições que estão sendo impostas pela Reitoria visam acabar com a nossa autonomia, tentando transformar o NCN em um Núcleo de Cultura e Extensão da USP, ou seja, eles querem nos colocar sob o comando deles para que, sob o comando (ou desmando) do REItor, possam simplesmente obrigar-nos a sair do espaço e, é claro, em uma eventual recusa, chamar a Tropa de Choque como o fez recentemente na Reitoria.

Contato: www.nucleocn.org / www.facebook.com/nucleodeconsciencianegra

Discriminação está por todo sistema criminal, afirma estudo

O preconceito contra negros e pobres continua, mesmo que velado, no sistema criminal brasileiro. Segundo estudo da Faculdade de Direito (FD) da USP, a atuação da polícia e as decisões de juízes sobre quais infratores podem ou não usufruir do direito a penas alternativas ainda se baseiam em perfis raciais e socioeconômicos discriminatórios, oriundos do século 19.
A advogada Ísis Aparecida Conceição, responsável pelo estudo, explica que o sistema criminal brasileiro foi influenciado por um modelo judicial positivista, “que institui o crime como uma doença e que tem a pretensão de conseguir prever o perfil do criminoso por seus traços físicos e raciais. Este tipo de abordagem penal foi recebido como teoria no Brasil num período concomitante ao do fim da escravidão, no final do século 19, e está carregada de preconceitos”, analisa.
Para a advogada, o ‘perfil do suspeito padrão’ com que a polícia trabalha — um perfil formado por cidadãos negros ou pardos e pobres — é uma herança de dois séculos atrás, que ainda sobrevive. “Estes perfis estão impregnados no inconsciente coletivo e são reforçados pela mídia, nos programas da tarde relacionados às ações policiais, que sempre apresentam a mesma ideia de criminosos”, constata a pesquisadora. “Isso faz com que certos grupos de pessoas sejam mais observados e abordados e explica porque as corporações se apegam a estereótipos na hora de efetuar blitze e revistas.”
Penas alternativas
O estudo também revela que o sistema de penas alternativas mantém a discriminação e seletividade racial que faz parte do sistema penal brasileiro — uma instituição que desempenha papel estruturante no sistema de controle da sociedade. “A seletividade não está apenas no início do sistema, com os estereótipos reproduzidos pelas corporações policiais e na sociedade. A discriminação também está no final do sistema, nas decisões, se reproduzindo como algo estrutural de todo o sistema criminal brasileiro, mesmo em espaços onde são implementadas políticas de direitos humanos”, argumenta.
As afirmações da pesquisa Os limites dos direitos humanos acríticos em face do racismo estrutural brasileiro: o programa de penas e medidas alternativas do Estado de São Paulo são reforçadas pelas estatísticas de três institutos e organizações distintas. De acordo com dados de 2007, da Secretaria Municipal de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, apenas 20, 1% dos condenados a penas alternativas eram pretos e pardos. Enquanto que este grupo representava, no mesmo ano, 35,78 % do total de detentos em penitenciárias no Estado de São Paulo, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além disso, informações da Pesquisa Nacional de Domicílios (PENAD) mostram que negros e pardos representam cerca de 31% da população do Estado de São Paulo. “Se compararmos o percentual de população negra e parda do estado e o percentual destas mesmas populações em presídios paulistas, o ‘perfil de suspeito padrão’ se mostra ainda presente”, afirma.
Segundo ela, estes dados mostram que as penas alternativas são aplicadas em infratores que possuem uma melhor condição socioeconômica e que são brancos. “Quando relacionamos e comparamos estes três dados, notamos que existe uma super representação de negros entre os encarcerados e uma subrepresentação entre os que cumprem penas alternativas. Isso comprova que as penas alternativas são concedidas sob critérios discriminatórios”, constata.
Atualmente, as penas alternativas funcionam como substitutos penais aplicados à crimes considerados brandos, que trocam a detenção em presídios por prestação de serviços ou interdição temporária de direitos. Este instrumento legal também tem como objetivo evitar a superlotação das prisões paulistas. O estudo de Ísis foi orientado pela professora Eunice Aparecida de Jesus Prudente, da Faculdade de Direito da USP.

sábado, 9 de julho de 2011

À Delegacia de Crimes Raciais e Intolerância - DECRADI

Denúncia feita pelo Comite Contra o Genocidio da População Negra ao DECRADI sobre a manifestação nazista ocorrida hoje em São Paulo:

À Delegacia de Crimes Raciais e Intolerância - DECRADI
Viemos por meio desse reforçar a solicitação de investigação e punição de grupos paramilitares, neonazistas, que denunciamos através de dossiê protocolado na data 08/04/11 às 18:30, nesta delegacia. (Protocolo anexo Pg 15).
Desejamos também que esta delegacia tome conhecimento e se organize para impedir novo ato organizado pelos grupos por nós denunciados.
Esses grupos estão organizando uma nova manifestação aproveitando o direito de livre manifestação, para disseminar práticas intolerantes, e os ideais neonazistas, difundindo suas idéias criminosas, de cunho homofóbico, racista e xenófobo, fazendo apologia direta ao crime.
A manifestação está prevista para acontecer no dia 09 de julho, às 08h00, no MASP da Avenida Paulista.
Os grupos organizados de skinheads se apropriaram de uma data histórica, que é a Revolução Constitucionalista de 1932, para colocar em voga todo ideal de pureza do povo paulista, branco e heterosexual, e com isso discriminar e difundir idéias violentas contra os nordestinos, negros, judeus e homossexuais.
Fazer apologia ao nazismo é crime, e assim como a nossa Constituição da República defende: (artigo 5º, inciso XLII), é considerado um delito inafiançável e imprescritível. No artigo 1º da lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, com redação determinada pela lei nº 9.459, de 13 de março de 1997, é possível ler o seguinte: “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional“ . Portanto a prática da xenofobia, racismo, e homofobia é crime.
Tememos também que a presença desses grupos neonazistas na Avenida Paulista possa gerar algum conflito, e colocar em risco a integridade de pessoas que lá estejam.
Anexo a este pedido enviamos mais informações que deixam claro os ideais e as práticas criminosas desses grupos, que seguem cometendo crimes quase que diariamente deixando inúmeras vítimas na cidade de São Paulo, e em diversas cidades do mundo.
O material anexado deixa claro que o ato realizado por esses grupos, e denunciado anteriormente a essa delegacia, teve o real intuído de divulgar o neonazismo, contrariando a constituição vigente. Após o ato nos reunimos com esta delegacia e com o comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 1 – CPAM1, onde demonstramos que a polícia permitiu que um grupo de cerca de 50 neonazistas se manifestassem livremente na principal avenida da Cidade, portando diversos símbolos nazistas e fazendo diversas alusões ao nazismo, como a saudação conhecida por “Heil Hitler”, o que, segundo a constituição, configura crime, e mesmo assim, todo efetivo policial presente se demonstrou ineficiente, visto que nenhum dos neonazistas presentes foi preso por apologia ao nazismo ou injúria racial (apesar dos constantes xingamentos de cunho racista e homofóbico).
Viemos por meio desta, fazer nosso papel enquanto sociedade civil organizada, de alertar e pressionar os órgãos de segurança deste estado para não permitirem de nenhuma maneira essas práticas criminosas.
Sendo o que tínhamos a documentar, nos despedimos com votos de consideração e apreço.


Entidades que assinam a denúncia: Uneafro Brasil, Sindicato dos Advogados de SP ACAT-Brasil (Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura) e Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos, Círculo Palmarino, Movimento Negro Unificado (MNU), Comitê Contra o Genocídio da População Negra, ACR – Anarquistas Contra o Racismo, Tribunal Popular, Consulta Popular, Unegro, Força Ativa, Fórum Hip Hop SP, Coletivo AnarcoPunk Diversidade, Movimento AnarcoPunk – SP, Centro AcadêmicoXI de Agosto – USP, Conen- SP, Construção Coletiva – PUC-SP, Movimento Indígena Revolucionário, Apropuc, Assembléia Popular, Revista Debate Socialista, Amparar, Mães de Maio, Núcleo de Consciência Negra da USP, Coletivo Feminista Yabá, Sujeito Coletivo – USP, Sindicato dos Metroviários, CST- Conlutas, APEOESP, MH20 do Brasil, Cursinho Força Afro – Capão Redondo, GADVS – Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual.
(Contatos: Sr Fernando 11 9204-0113 | Dr Cleyton 11 8622-5360) 

Os anexos que comprovam o caráter nazista da manifestação podem ser vistos no seguinte link:
http://www.flyinghost.site40.net/Denuncia%20Marcha%20Nazista%2009%20julho%202011.pdf


A denúncia foi feita, mas parece que não surtiu muito efeito, a manifestação nazista ocorreu e a Globo classificou o ato apenas como uma marcha do movimento separatista, descaracterizando o cunho nazista, logo criminoso, da manifestação. Veja: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/movimento-separatista-faz-marcha-em-sao-paulo.html

sábado, 11 de junho de 2011

Estudante morre após ser baleado durante abordagem policial na zona leste

Até quando a policia vai continuar matando nossos jovens?


Testemunhas disseram que rapaz levou tiro na nuca disparado por PM em frente a bar
Um estudante de 15 anos morreu, no final da noite desta sexta-feira (10), após ser baleado em frente a um bar próximo à Faculdade Unicsul, na avenida Doutor Ussiel Cirilo, altura do número 109, na Vila Jacuí, zona leste de São Paulo. O autor dos disparos seria um Policial Militar do 29º Batalhão, do Itaim Paulista. A reportagem do R7 entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar e foi informada de que o setor aguarda a autorização do comando para emitir comunicado oficial sobre o caso.

Moradores da região teriam chamado a PM por causa do barulho vindo dos vários bares da avenida. Segundo testemunhas, durante a abordagem policial no local, um dos policiais teria atirado na cabeça do jovem. Em seguida, o PM teria colocado o rapaz dentro do carro de polícia.

Alisson de Paula Guerreiro foi internado em estado grave na emergência do Hospital Tide Setubal, em São Miguel Paulista. Parentes dele informaram à Agência Record que o rapaz chegou ao hospital com marca de três disparos. Colegas que estavam com ele no local do crime disseram, porém, que o rapaz levou apenas um tiro, na nuca.

Aluno da oitava série do ensino fundamental, o jovem estava na companhia de amigos em frente a um bar quando teria sido abordado e baleado.

O caso deve ser apresentado 63º Distrito Policial, da Vila Jacuí.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

E você? Vai esperar assassinar um dos seus?
Prepare-se - Agende-se - Rebele-se





quarta-feira, 27 de abril de 2011


Organização ATO 13 DE MAIO DE LUTA

Próxima reunião terça feira, dia 03 de Maio, às 18h30 no escritório Central da UNEafro, rua Abolição 167, Bela Vista – Centro


Relatório da reunião de organização do Ato de 13 de Maio, de 26 de abril de 2011


Organização ATO 13 DE MAIO DE LUTA

Próxima reunião terça feira, dia 03 de Maio, às 18h30 no escritório Central da UNEafro, rua Abolição 167, Bela Vista – Centro

Organizações que convocam o Ato: (Favor, aguardamos novas confirmações).

MNU

UNEafro-Brasil

Círculo Palmarino

Unegro

Tribunal Popular

Consulta Popular

Mães de Maio

Força Ativa

Fórum de Hip Hop

Assembléia Popular

Amparar

C.A. XI de Agosto – USP

Construção Coletiva – PUC-SP

Apropuc

Sindicato dos Advogados de SP

Revista Debate Socialista

Sobre o local – Praça do Patriarca (Matriarca) – Protocolo do Oficio do pedido de autorização de uso do espaço público foi feito ontem pela manhã. Um via do protocolo ficou com o Julião da Conem que ajudará na articulação junto a setores da Prefeitura para a liberação.

Modelo de Atividade

Concentração e Agitação a partir das 12h. Ato Político às 18 horas. 19h Saída em cortejo cultural pelas ruas do Rap Hourno centro

Infra para Ato:

Som – Garantido equipamento do coletivo Força Ativa – ZL/Tiradentes (Wellington). Necessita meio de transporte para retirada e devolução.

Palco ou Tablado – Necessidade ainda sem solução. Juninho (Circulo Palmarino) e Danilo (Mães de Maio) ficaram de ver com o Grupo de Teatro que emprestou tablado no ano passado.

Carro Disponível para Corres no Dia: Pendente – Alguém se habilita?

Som para o Cortejo/Caminhada – precisamos de um som móvel pequeno ou algo que o valha. Em última instância um BOM mega fone. Quem pode ajudar????????

Material de Divulgação - Produção

Arte do Material para Net – Deve ficar pronto Hoje a noite – Juninho do Círculo está na responsa.

Texto político – Foram produzidos três textos que acabaram não circulando (textos do Reginaldo MNU, Douglas UNEafro e Welington Força Ativa). O companheiro Welington do Força Ativa ficou com a tarefa de sintetizar e transformá-los em uma proposta final que deverá rodar para contribuição e confirmação de assinatura. Rô, Haidée(Puc) e Danilo (Mães de maio) ficaram de enviar contribuições diretas a ele. Douglas da UNEafro está no apoio.

Material de Divulgação - Reprodução

De imediato devemos garantir locais para rodar o panfleto reduzido, apenas com a chamada para distribuirmos nos principais Atos de 1º de Maio. Material fica pronto ainda hoje e temos quinta e sexta para reproduzir. A princípio, ficou assim o mapa de possibilidades:

· Apeoesp – Sara/Consulta

· Sintrajut – Sara/Consulta

· Sintaema – Julião/Unegro

· Defensoria – Haidée – PUC

· Mandato Ivan Valente – Juninho/Círculo Palmarino

· Mandato Zé Cândido – Heber UNEafro/Miltão MNU

· Sind. Advogados – Sara/Consulta

· Mandato Vicente Cândido – Claudinho PT

Divulgação – Rua!

De imediato: Ações nos 3 principais atos de 1º de Maio. Responsáveis:

Praça da Sé (Douglas UNEafro – Juninho Círculo)

CUT (Claudinho PT)

Unificado das Centrais (Julião – UNEafro)

Além de todas as listas e imprensa possíveis, devemos organizar panfletagens dirigidas. O mapeamento inicial é seguinte:

DCE-USP (Junior Consulta e Douglas UNEafro)

Núcleo Consciência Negra na USP (Leandro)

PUC-SP (Roberta, Haidée e Isa – Construção Coletiva)

C.A XI de Agosto – USP

Faculdade Zumbi dos Palmares (Afonso, Rô e Dani – UNEafro)

Regiões do Centro e periferias e serem definidas

Mobilização

Além dos esforços em mobilizar grupos de militantes e ativistas que deverão se locomover para o Ato por conta própria, há necessidade ainda de garantir transporte para algumas regiões:

1 Van - Articulação com representação de Quilombolas (Milton MNU)

1 Van – UNEafro Interior (Douglas)

1 Van – Amparar (Railda)

Contribuição para ônibus da Baixada – Mães de Maio

Busca de recursos financeiros:

Articulação junto a parlamentares – Alesp/Câmara Vereadores (Miltão MNU e Junior Consulta. No apoio Marcia Cabral Julião Mand. Leci e Claudinho Mand. Vicente)

Apropuc – Valério

ONDE MAIS ????????????????????????

Agenda:

Gabinete do Netinho – Sexta Feira – 10h – Câmara Vereadores

Representantes: Marcio – Círculo / Junior – Consulta / Milton MNU / Márcia Cabral

sábado, 2 de abril de 2011

Por um 13 de Maio de Luta

Um convite à organização

Movimentos Negros e Movimentos Populares construíram nos anos de 2009 e 2010 importantes manifestações político-culturais de celebração do dia 13 de Maio como um dia luta, denúncia e resistência da população negra em São Paulo. Em 2009 a atividade reuniu centenas de pessoas no Largo da Memória, no metrô Anhangabaú. Já em 2010 a atividade aconteceu na Praça do Patriarca, também na Capital.

Ambas as atividades foram fruto do esforço destas organizações em unificar suas ações no sentido de denunciar e efetivar um combate permanente à desigualdade social e à violência do Estado que atinge toda classe trabalhadora e em especial a população negra.

Decorrência deste esforço foi a recente constituição do COMITÊ de MOBILIZAÇÃO CONTRA o GENOCÍDIO da POPULAÇÃO NEGRA, que neste ano de 2011 já organizou o Ato de 21 de Março, dia Internacional Contra o Racismo na Praça Ramos, e que encampa a Campanha Permanente Contra o Genocídio.

Nesse sentido, convidamos as organizações de luta para construir uma atividade ainda maior, que agregue àqueles/as companheiros/as e organizações que fizeram parte das experiências passadas, bem como novos/as atores, entidades e movimentos.

As reuniões de organização do Ato de 13 de Maio de Luta acontecem todas as sextas-feiras, às 18h00, no Escritório Central da UNEafro-Brasil, sito à Rua Abolição, 167 - Bela Vista - SP.

Contamos com o apoio e participação.

Convocam:

Comitê de Mobilização Contra o Genocídio da População Negra

UNEafro-Brasil - MNU - Círculo Palmarino - Tribunal Popular - Consulta Popular

Veja como foi o 13 de Maio de Luta de 2009:

LINK: http://www.uneafrobrasil.org/site/atospublicos_005.php

ATO1: http://www.youtube.com/watch?v=HEBMI3PgrCI&feature=related

ATO2: http://www.youtube.com/watch?v=ukcIHE4qifM&feature=related

Veja como foi o 13 de Maio de Luta de 2010:

LINK: http://www.uneafrobrasil.org/site/atospublicos_014.php

ATO1: http://www.youtube.com/watch?v=KKH9xKJYV-I&feature=related

ATO2: http://www.youtube.com/watch?v=HWxS5nlZ_Os&feature=related

Veja como foi o 21 de Março de 2011:

LINK: http://www.uneafrobrasil.org/site/destaque_019.php

ATO1: http://contraogenocidio.blogspot.com/2011/03/comite-realiza-ato-contra-o-genocidio.html

quarta-feira, 30 de março de 2011




Nosso repúdio ao já conhecido fascista Deputado Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, por suas últimas declarações.


O “nobre” deputado cumpre de maneira exemplar seu papel: dá corpo, voz e representação à parcela conservadora, racista e homofóbica da sociedade brasileira.


E o nosso corpo? E a nossa voz? E a nossa representação?

Veja e ouça as declarações.


http://www.youtube.com/watch?v=IgR18tUTXBs



sábado, 26 de março de 2011

Polícia apura denúncia de racismo em agência do Banco do Brasil


O rapper e poeta negro Luciano Dimis da Silva, conhecido como James Bantu, disse que foi humilhado e ameaçado de prisão em uma agência na região da República (centro de São Paulo), no dia 9 de fevereiro, ao tentar descontar um cheque. Ele prestou depoimento na quarta-feira (23).
O banco nega a discriminação e diz que Bantu se recusou a seguir procedimentos de segurança.
O rapper conta que foi impedido de entrar com uma mochila com um laptop, mesmo depois da bolsa ter sido revistada por uma vigia.
Bantu questionou a proibição, dizendo que não havia armário disponível para guardar a mochila. A segurança, então, chamou um policial militar, a quem Bantu acusa de tê-lo humilhado.
O PM teria mandado o cantor encostar contra a parede e dito que, se quisesse, poderia deixá-lo nu na agência. Segundo o rapper, o policial o teria mandado "calar a boca" e só falar depois dele, caso contrário seria preso. Ao ver o notebook, o PM teria pedido a nota fiscal do aparelho.
Depois de nada ter sido encontrado na revista, o rapper disse que tentou ir embora. "Você só vai embora quando eu quiser", teria dito o PM.
Bantu conta que sentou no chão e começou a chorar, pedindo ajuda. Uma cliente do banco teria pedido ao policial para liberá-lo.
"Tinha medo de tentar sair e levar um tiro ou ser algemado", conta Bantu. Por fim, saiu do agência e entrou no prédio ao lado. Naquele dia, registrou queixa na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância).
No outro dia, Bantu voltou à agência para descontar o cheque --de R$ 504, pagamento por serviços a uma ONG-- dessa vez, acompanhado de cerca de 30 amigos.
Segundo o advogado do rapper, Dojival Vieira, a gerente da agência prestou queixa contra Bantu, acusando-o de causar tumulto.
Procurado, o Decradi não quis falar sobre o caso para não atrapalhar as investigações.
Segundo Vieira, a delegada responsável deve pedir à Justiça que determine que o banco entregue as imagens das câmeras de segurança.
OUTRO LADO
Em nota, o Banco do Brasil afirmou que atende às exigências legais de procedimentos de segurança, como porta giratória e gravação de imagens, e disse que os clientes podem usar o porta-objetos para colocar bolsas e aparelhos metálicos.
O banco afirma que Bantu se recusou a seguir esse procedimento, e em momento algum sofreu qualquer tipo de discriminação.
Procurada, a Polícia Militar não respondeu até a manhã deste sábado.

Fonte: Folha.com
Link: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/894325-policia-apura-denuncia-de-racismo-em-agencia-do-banco-do-brasil.shtml
Todo apoio ao James!
Punição para o policial já!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Comitê realiza ato Contra o Genocídio da População Negra em São Paulo


Na tarde e inicio de noite desta segunda feira, 21 de Março – dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, diversas organizações do movimento negro, movimento popular, grupos culturais e representantes de saraus periféricos promoveram o lançamento da Campanha Contra o Genocídio da População Negra.

O local escolhido para o Ato foi a histórica Praça Ramos, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, capital paulista.

Durante toda tarde foi feita agitação propaganda, através da distribuição de panfletos e diálogo com a população. A partir das 15h, já com uso de equipamento de Som, militantes e cidadãos soltaram sua vóz em momentos emocionantes de denuncia do racismo. “A policia me agride e de chama de negra fedida”, disse revoltada a Sra. Diná, moradora rua da região Central de SP.

Diversos grupos e artistas participaram do ato: James Bantu, Jairo Africania, LG, FIXX, Tito Força Ativa, Rodrigo Expressão Verbal, Anderson UNEafro, além de artistas representantes de importantes Saraus periféricos tais como Sarau do Binho, Cooperifa, Sarau Palmarino, entre outros, além da participação especial da Trupe A Rua Circo.

O Comitê de Mobilização Contra o Genocídio da População Negra, composto pelas organizações que promoveram o Ato, prevê a realização das próximas atividades nas periferias de todas as regiões da cidade de São Paulo ainda no mês de Abril. Para Maio a intenção é construir desde já um grande Ato de 13 de Maio, dia Nacional de Denuncia do Racismo.


Veja as fotos:




Veja o álbum completo aqui

domingo, 20 de março de 2011

Amanhã - Ato Contra o Genocídio da População Negra


.: Relatório: Reunião de organização da luta contra v...

.: Relatório: Reunião de organização da luta contra v...: "Relatoria da reunião de organização da luta contra violência policial e Estado penalQuarta – Feira, dia 02 de Março de 2011. Obs: Mensagem ..."

.: Reunião de organização da luta contra a violência ...

.: Reunião de organização da luta contra a violência ...: "Reunião de organização da luta contra a violência policial e o Estado Penaldia 11 de Março, sexta feira, às 18hRua Abolição, 167 - Bela Vist..."

.: Você está convocada/o!

.: Você está convocada/o!

.: Relatoria da 2ª Reunião do COMITÊ DE MOBILIZAÇÃO C...

.: Relatoria da 2ª Reunião do COMITÊ DE MOBILIZAÇÃO C...: "Organizações representadas em reunião de 11/03: ApropucAssembléia PopularCírculo Palmarino,Comitê Paulista para imigrantes e refugiadosCMPCo..."

.: Sobre a presença de Barack Obama no Brasil:

.: Sobre a presença de Barack Obama no Brasil:: "O presidente Barack Obama, primeiro negro a dirigir o império estadunidense, estará no Brasil nos dias 19 e 20 de Março. Ironia do destino, ..."

TAIRONE SILVA ASSASSINADO - Mais uma vítima do Genocídio da Juventude Negra

Veja a justificativa absurda do advogado do assassino!

De acordo com o laudo os tiros foram dados de tras para frente e de cima para baixo.

EXECUÇÃO !!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Morte de jovens negros tem cenário de 'extermínio'

BRASÍLIA - O Mapa da Violência 2011 mostra que a vitimização juvenil por homicídios continua a crescer. O número de homicídios entre a população negra é explosivo e, o que é pior ainda, a vitimização entre jovens negros tem índices muito altos, beirando um cenário de "extermínio". Após uma década (1998-2008), continua praticamente inalterada a marca histórica de 92% da masculinidade nas vítimas de homicídio.



Levando em conta o tamanho da população, o Mapa mostra que a taxa de homicídios entre os jovens passou de 30 (em 100 mil jovens), em 1980, para 52,9 no ano de 2008. Já a taxa na população não-jovem permaneceu praticamente constante. O estudo concluiu que o incremento da violência homicida no Brasil das últimas décadas teve "como motor exclusivo e excludente a morte de jovens".
Em 1998, a taxa de homicídios de jovens (idade 15 e 24 anos) era 232% maior que a taxa de homicídios da população não-jovem. Em 2008, as taxas juvenis já eram 258% maiores. Essa é média nacional, mas há Estados com índices de vitimização jovem acima de 300%, como Paraná e o Distrito Federal.
Na população não jovem, só 9,9% do total de óbitos são atribuíveis a causas externas (homicídios, suicídios e acidentes de transporte). Já entre os jovens, as causas externas são responsáveis por 73,6% das mortes. Se na população não-jovem só 1,8% dos óbitos são causados por homicídios, entre os jovens, os homicídios são responsáveis por 39,7% das mortes.
O Estado de menor vitimização juvenil, Roraima, no ano de 2008, tinha proporcionalmente 66% mais vítimas juvenis. No outro extremo, Amapá e Paraná e Distrito Federal ostentam quatro vezes mais mortes juvenis do que as outras faixas.
Negros e jovens. A partir de 2002 fica evidente um forte crescimento na vitimização da população negra. Se em 2002 morriam proporcionalmente 46% mais negros que brancos, esse percentual eleva-se para 67% em 2005 e mais ainda, para 103% em 2008. Assim, morrem proporcionalmente mais do dobro de negros do que brancos.
Segundo o Mapa da Violência/2011, isso acontece porque, por um lado, as taxas de homicídios brancos caíram de 20,6 homicídios em 100 mil brancos em 2002 para 15,9 em 2008. Já entre os negros, as taxas subiram: de 30 em 100 mil negros em 2002 para 33,6 em 2008.
Entre os jovens, esse processo de vitimização por raça/cor foi mais grave ainda. O diferencial (índice de vitimização) que em 2002 era também de 46% eleva-se para 78% em 2005 e pula para 127% em 2008. Mas essas são médias nacionais.
"Esmiuçando os dados, vemos que há estados como Paraíba ou Alagoas em que por cada jovem branco assassinado morrem proporcionalmente mais de 13 jovens negros (13 em Alagoas, mas são 20 na Paraíba", descreve o Mapa.
Fonte: Estadão
Link: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,morte-de-jovens-negros-tem-cenario-de-exterminio,684009,0.htm#bb-md-noticia-tabs-1

segunda-feira, 14 de março de 2011

Boxeador de 16 anos que sonhava com Olimpíadas no RJ é assassinado

O jovem Tairone Silva, 16 anos, foi assassinado durante uma discussão com um policial militar em Osório, região metropolitana de Porto Alegre, na tarde da última sexta-feira. Em seu site oficial, a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) lamentou a morte do promissor pugilista, que sonhava disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.
"O Brasil perde mais que um atleta de futuro que tinha o sonho de se tornar um grande boxeador e participar dos Jogos Olímpicos de 2016. Deixa a saudade de um grande companheiro dos colegas do esporte e a imagem de correção e educação dentro e fora do boxe", diz a nota publicada pela entidade.
De acordo com a CBBoxe, Tairone Silva foi assassinado no momento em que se dirigia à casa da mãe. O policial suspeito de disparar os dois tiros contra o boxeador já foi detido, mas, por enquanto, não teve seu nome divulgado pelas autoridades.
Em 2010, Tairone foi campeão brasileiro de cadetes (15 a 16 anos) e ganhou o título de melhor do campeonato, independente da categoria de peso. Já em fevereiro de 2011, conquistou o título na modalidade até 75 kg do Campeonato Internacional de Boxeo Verano de Iquique-CHI.

Fonte: Terra
Link: http://br.esportes.yahoo.com/noticias/d-sport-boxeador-16-anos-sonhava-olimpiadas-12032011-82.html

Ato Contra o Genocídio da População Negra

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